Modo de gravar

  Já se passou muito tempo desde o último texto exposto aqui. Ás vezes me pego com um lápis e uma humilde folha, pronta para que ali surjam linhas, frases e parágrafos que me resuma o porquê de estar a tanto tempo sem escrever, mas acabo me distraindo e já não sinto vontade de perder tempo com textos que já me fizeram tão mal e tão bem.
  E hoje como uma mança tempestade, surgiu-me a vontade de expor estas linhas incoerentes que são tão compatíveis a mim. Que sem perceber ultimamente tornei-me estranha por ficar quieta diante de situações que precisem de minha argumentação.
  Sinto-me que o tempo ruim já se foi como uma andorinha que foge do inverno, hoje vivo num tempo que já não sinto necessidade de uma folha para expressar-me, pois ela só me ajudou a desabafar dores incompreensíveis, agora já não quero perder o sol que me espera, o homem amado ou a juventude que obtenho para que minha vida fique gravado em folhas que poucos lêem. O mais importante é que minha vida deve ser gravada pela única coisa que carregarei para eternidade. Meu cérebro.   

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